Você atende com frequência pacientes com queixa de cistite, disúria e sensações
de infecções urinárias recorrentes?
Hoje ao falar um pouquinho da relação da infecção urinária, nós precisamos
ter em vista que biologicamente o nosso corpo funciona baseado nas leis
biológicas, onde que nós viemos de uma evolução das espécies, e quando
observamos a filogênese podemos notar
que os animais vivem de determinadas maneiras e que nós acabamos captando da evolução
das espécies algumas dessas informações, como sendo as melhores maneiras de evitar
problemas e frustrações.
Para usar de exemplo, imagine que um cachorro está na sua casa, no seu território
e ele vê um outro cachorro invadindo esse território. O que ele vai fazer é geralmente,
latir de início e isso é uma relação de confrontamento, onde ele tenta
dissuadir aquele outro animal que está passando naquele lugar. Então isso
fragiliza um pouco os brônquios, quando ele se sente incapaz de dissuadir, mas quando
aquele animal consegue dissuadir o outro que sai do seu território, ele domina
o espaço novamente.
E então o que ele tem que fazer? Ele tem que demarcar território e faz
isso urinando em todo o território, para demarcar e mostrar que alí é o seu
lugar. Mas como que os outros animais vão saber que alí é dele, somente através
da urina?
Nesse momento quando o animal passa por uma situação de medo de perder seu
território, isso gera realmente uma fragilidade da bexiga, que vai desencadear uma
produção de uma urina mais escura e mais fétida e é esse cheiro mais forte que
vai dar a noção que ali é o território de alguém. E no mundo animal existem
várias maneiras dessa marcação de território, por exemplo, os ursos ficam
roçando as árvores com o corpo deles para marcar o seu território através do
suor, outros animais fazem com odor intestinal, o cheiro fétido de gases
intestinais ou mau hálito.
Cada caso é um caso e demonstra uma forma diferente e nós seres humano
também trazemos um pouco esse perfil quando queremos afastar algumas pessoas de
perto da gente, mesmo inconscientemente, observamos isso no atendimento
clínico.
Nosso paciente traz às vezes, alguns cheiros mais fétidos no corpo. Por
exemplo, quando um paciente está passando por uma contrariedade e ele vê como indigesta
e que ele não pode dissuadir ou confrontar, as vezes, ele pode produzir gases
intestinais um pouco mais fétidos ou mesmo produzir o mau hálito.
Olhando agora para a questão da bexiga, quando nós falamos nessa relação
territorial, nós podemos ter em mente, mesmo uma situação que o paciente está
em casa, é a sua casa, seu território e ainda assim tem aquela sensação de território
invadido por parentes, eles deixam uma bagunça, quebram coisas, deixam tudo desorganizado
e depois que eles saem, o paciente tem uma noção de não poder ter dado limites
a eles, de não poder evitar com que aquelas pessoas invadissem o território dele
e não conseguiu “demarcar” aquele território como dele e a cada pouco estão
vindo e voltando e o paciente não pode dizer não. Que ele não quer que eles
fiquem ali e isso traz uma fragilidade então na região da bexiga e quando
realmente a mulher ou homem consegue demarcar território, dar um basta, dizer
um não, e consegue então dissuadir, consegue falar finalmente, isso pode gerar
uma fragilidade no caso, da relação de dissuadir nos brônquios, como citei anteriormente, mas quando ele pode demarcar território
ele pode causar uma alteração na coloração da urina.
Claro que nós não somos como os animais, a gente não vai lá urinar nos
cantinhos, apesar de que muitos homens acabam indo lá no canto do quintal para
demarcar seu território as vezes, mas isso é mais uma questão biológica, é como
se a gente quisesse demarcar biologicamente aquele território, como sendo nosso
e isso vai gerar uma alteração então na bexiga.
Mas neste momento que o paciente reconquista esse território há uma alteração
então na bexiga e isso acontece também quando o homem vê a sua mulher, por
exemplo com outro homem chegando próximo a ela... é como se tivesse uma ameaça
chegando próximo à parceira ou ainda, ela recebe uma mensagem ou ela trabalha
com outros homens e ele sente aquele “território”
ameaçado, de uma certa forma. Na vida da mulher é da mesma forma, quando ela vê
esse território sendo ameaçado, como por exemplo, um homem que viaja muito, ou
que trabalha com outras mulheres ou recebe mensagens ou ela fica encucada com
algum boato que recebe, isso gera uma fragilidade no contexto de não poder
demarcar seu território ou tomar seu homem pra si ou tomar a parceira pra si e
isso pode alterar o funcionamento da região da bexiga, dependendo da forma coma
a pessoa visualiza aquela situação.
É a percepção que vai mudar o sintoma que aquela pessoa vai ter, então quando
ela vive essa situação e ela realmente sente que ela reconquistou esse
território, que tirou aquela outra mulher de perto ou sai daquele território
que ela achava que estava ameaçado ou ele para de ver a mulher dele como um
perigo de ter homens em volta dela e reconquista o território, isso pode fragilizar
então a bexiga, gerando uma alteração na coloração e no odor mais fétido.
E aí faz sentido isso pra você? Será que você consegue relacionar essas situações
de ardência ou mesmo as situações de coloração da urina alterada, a algum
momento que seu paciente viveu nesse contexto territorial?
Se você entendeu essa relação e gostou desse artigo, compartilhe com seus colegas terapeutas e me mandem comentários para que
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vez mais como uma comunidade, em busca de resultados mais rápidos e eficazes em
nossos atendimentos. #comunidadeorigens
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Dr. Ivan Bonaldo (Crefito 8/99696-F)
Fisioterapeuta e idealizador do Curso Origens